18 de outubro de 2010

Mulher ascensão constante

Hoje um Presidente é considerado um ditador benevolente, sendo um governante absoluto que exerce o seu poder político para benefício do povo, em vez de seu próprio. Este termo é altamente subjetivo a muitos ditadores pelos seus defensores.

Na América, África, Ásia e Europa, existiram ditadores como Getúlio Vargas (Brasil), Fidel Castro (Cuba), Adolf Hitler (Alemanha), Hafez al-Assad (Síria) e ainda existem como Hugo Chávez (Venezuela), Robert Mugabe (Zimbabué). 

Ao observar a história pode-se perceber, nenhum ditador foi uma mulher. Isso aconteceu porque no século XX a mulher ainda não tinha espaço para expressar sua opinião, não podia votar, estava limitada a cuidar da família e da casa. Com a Revolução Industrial as indútrias têxteis preferiam o trabalho feminino pois a mão-de-obra era barata. A revolução industrial separou o trabalho doméstico do  remunerado fora do lar. 


Foto/divulgação.Movimento sindical feminista.

No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida. O movimento sindical começou a assumir a luta pelos direitos femininos. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das mulheres ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical.

Na década de 1990, a classe trabalhadora enfrentou o problema da desestrutração do mercado, da redução do salário e da precarização do emprego. Embora sejam mais empregáveis que os homens, isso decorre da persistente desigualdade da remuneração salarial.

Passou a ter um nível educacional igual e as vezes até superior ao do homem, porque como enfrenta o preconceito no mundo do trabalho, ela deve se mostrar mais preparada e com maior escolarização para ocupar cargos que ainda são subalternos.

Com o passar do tempo a mulher conseguiu se impor na sociedade. Em alguns países já existem mulheres na presidência como na Argentina a presidente Cristina Kirchner, a socialista Michelle Bachelet (Chile), Na Libéria, a nova presidente Ellen Johnson Sirleaf prestou juramento, convertendo-se na primeira mulher chefe de Estado eleita na África. E o Brasil segue com a possibilidade de ter uma mulher em sua direção.

Por: Suélem Santos
 

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