11 de novembro de 2010

Deputada quer mulheres em metade do ministério de Dilma

Foto/Divulgação
Por: Agência Congresso

Deputada quer mulheres em metade do ministério de Dilma

BRASÍLIA - AGÊNCIA CONGRESSO - A deputada federal reeleita, Sueli Vidigal (PDT/ES) falou à Agência Congresso sobre as expectativas em relação ao governo da primeira mulher presidente do Brasil.

Sueli participou ontem da reunião da bancada capixaba no Congresso, que discutiu o orçamento de 2011. A deputada defende que metade dos membros da equipe de governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, seja composta por mulheres.

AG.Congresso: Como a senhora classifica a eleição da primeira mulher presidente do Brasil?

Sueli Vidigal: Primeiro eu acho que foi o maior avanço, um momento histórico para o país, onde tivemos a oportunidade de eleger a primeira mulher presidente. Na condição de mulher, estou extremamente feliz. Na condição de parlamentar, estou muito otimista - avalio que a presidenta vai dar sequência as políticas sociais do presidente Lula e avançar as politicas sociais que contemplam as mulheres - foi uma promessa dela de campanha, ela se comprometeu a honrar as mulheres no seu governo.

Tenho certeza que o estado do Espírito Santo, apesar de ser pequeno, terá atenção especial da presidenta. O governador eleito teve a oportunidade de trabalhar na campanha, convidado pela Dilma, então eu tenho certeza de que as obras, as ações que estão esquecidas, terão mais atenção do governo.

AG.Congresso: Na sua opinião, como deve ser a presença feminina neste novo governo?

Sueli Vidigal: Eu diria que deveria ter um grande número de mulheres na equipe de governo da Dilma e eu acredito nisso. Por que não, meio a meio? Seria razoável se a equipe fosse composta de 50% de homens e 50% de mulheres.

AG.Congresso: A senhora obteve resposta da Câmara sobre a consulta que fez em relação a criação de um fundo social, que receberia o 14º salário (R$ 16 mil) dos parlamentares que são contra o benefício?

Sueli Vidigal: Eu ainda estou aguardando. Acredito que, no mais tardar, semana que vem a gente obtenha a resposta. Mas se não for possível destiná-lo ao fundo, vou doar para o Hospital Infantil de Vitória-ES.

Ruth Helena - Agência Congresso

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