28 de outubro de 2010

Mulher no parlamento

18 de outubro de 2010

Foto/Divulgação
Em 1932, com a promulgação do novo Código Eleitoral as mulheres conquistaram o direito ao voto em todo o Brasil. No ano seguinte, a paulistana Carlota Pereira Queirós é eleita a primeira mulher ao cargo de deputada federal.

E nas eleições de 1994, o Brasil elege uma mulher negra para o Senado Federal. Benedita da Silva é considerada a mulher negra que atingiu os mais altos cargos na história política do país.
  Ainda assim, o processo político feminino no Brasil cresce lentamente. Ainda hoje a representatividade da mulher no Congresso Nacional é muito pequena em relação ao número de parlamentares homens que exercem mandato atualmente.
Nas eleições de 2006, foram eleitas 47 deputadas, do total de 513 cadeiras, uma representatividade de 9,16% - a bancada atual tem 45 parlamentares.
Para as eleições de 201,  mudanças na Lei Eleitoral, ocorrida no ano passado, quando ficou estabelecido que os partido políticos deveriam dividir suas candidaturas entre homens e mulheres, garantem  aumento no número de candidatura femininas.
Especialistas e institutos previam o crescimento da bancada feminina federal em quase 40%. O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) apostou que o número de deputadas eleitas poderia saltar para 54, ou 10,5% dos deputados. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), projetou a eleição de 63 parlamentares mulheres.
Apesar da expectativa, as previsões não se provaram. A bancada feminina na Câmara Federal diminuiu. Este ano, apenas 43 mulheres foram eleitas.

Por Renata Moreira
Fonte: Agência Câmara/IBGE/Diap

2 comentários:

  1. O papel da mulher para o desenvolvimento da sociedade é fundamental. Isso porque elas agem nas questões mais delicadas em termos de políticas públicas que vão melhorar a saúde e educação principalmente. É lamentável que a Bancada Feminina no Congresso tenha diminuído, o Brasil perde muito.

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  2. É realmente gratificante saber que o espaço da mulher na política apesar de ainda bem restrito, já surte algum efeito na sociedade.A capacidade de defender uma causa diretamente deve ser alimentada não apenas pelas muheres, mas por toda a sociedade para não se deixar cair em alienação.

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